Jürgen Habermas, filósofo e sociólogo alemão nasceu em 18/06/1929 em Dusseldorf na Alemanha. “É o principal estudioso da segunda geração da Escola de Frankfurt” (http://www.intervox.nce.ufrj.br/). Esta escola, por sua vez, nasceu com a fundação do “Institut fur Sozialforschung” (Instituto de Pesquisa Social), em 1923.
Este autor, em 1949, estudou 4 anos e meio filosofia, história, psicologia, economia e literatura alemã, nas universidades de Gottingen, Zurique e Bonn, concluindo a sua tese de doutoramento, em 1954, sobre Schelling intitulado “O Absoluto e a História”.
Colaborou igualmente com Theodor Adorno no Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt até 1959, que passou a fazer parte da “teoria crítica da sociedade” tendo subjacente uma reflexão filosófica com a sociológica. Em 1961, trabalhou na sua tese de pós-douturamento, intitulada “Mudança Estrutural na Esfera Pública”, cuja orientação estava sob Wolfgang Abendroth, este “patrocínio” fora-lhe anteriormente negado por Adorno e Max Horkheimer, intensificando-se ali uma distância de Habermas com os mestres da Escola Critica de Frankfurt. Portanto, neste seguimento, aos 31 anos passou a “leccionar filosofia em Heidelberg e, em 1961, publicou a famosa obra “Entre a Filosofia e a Ciência – O Marxismo como Crítica”, inserida em “O Estudante e a Política” (http://www.netsaber.com.br/), em que retrata a participação estudantil na política alemã. Em 1968 mudou-se para Nova York, leccionando na New Yorker School for Social Research, dirigiu igualmente o Instituto Max Planck em Starnberg em 1972. Em 1983 “transferiu-se para a Universidade Johan Wolfgang Goethe, de Frankfurt, onde permaneceu até aposentar-se em 1994”(http://www.wikipédia.org/). Actualmente continua a publicar novos livros e a participar em jornais como cronista político.
Breve contextualização histórica
Jürgen Habermas nasceu no mesmo ano que a Universidade de Frankfurt foi fundada, em 1929. Nesse mesmo ano, a Crise de 29 (Crash da Bolsa de Nova Iorque) estava a modificar economicamente todo o mundo. Em 1939, a invasão da Polónia, pelos alemães, desencadeia a II Guerra Mundial, onde com a Itália e o Japão, a Alemanha formam uma aliança militar, conhecida como Eixo, que obtém vitórias expressivas entre 1940 e 1942. Graças à sua dominação bélica, os nazis criam campos de concentração na Europa Oriental e eliminam milhões de judeus, oposicionistas, ciganos e homossexuais...Esta guerra devastadora, dura 6 anos, acabando finalmente em 1945, com a vitória dos Aliados. Desta forma, tropas aliadas invadem a Alemanha em 1945.
Habermas, como alemão, sofreu as consequências desta mesma guerra, assim como as imposições feitas pelos países vencedores, que entre outras, incluíram a divisão da Alemanha: os países aliados ocidentais, ocuparam o Oeste e a URSS, o Leste. Deste modo, o país perde territórios para a Polónia e a URSS. Este autor ainda vivenciou outros marcos históricos, como a Guerra-fria (conflito entre o Capitalismo Americano versus Socialismo Soviético), onde a Alemanha se torna o centro do conflito entre EUA e URSS. Assistindo, em 1989, à reunificação da Alemanha, com a queda do Muro de Berlim e posteriormente da União Soviética. No entanto, esta Alemanha reunificada paga um alto preço, visto que a desmontagem do parque produtivo, da parte Oriental, provoca desemprego maciço. Altas taxas de juro são fixadas pelo Bundesbank (Banco Central), causando recessão. Acarretando um clima social tenso, acrescidos do facto de imigrantes sofrerem atentados de grupos neonazis.
Colaborou igualmente com Theodor Adorno no Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt até 1959, que passou a fazer parte da “teoria crítica da sociedade” tendo subjacente uma reflexão filosófica com a sociológica. Em 1961, trabalhou na sua tese de pós-douturamento, intitulada “Mudança Estrutural na Esfera Pública”, cuja orientação estava sob Wolfgang Abendroth, este “patrocínio” fora-lhe anteriormente negado por Adorno e Max Horkheimer, intensificando-se ali uma distância de Habermas com os mestres da Escola Critica de Frankfurt. Portanto, neste seguimento, aos 31 anos passou a “leccionar filosofia em Heidelberg e, em 1961, publicou a famosa obra “Entre a Filosofia e a Ciência – O Marxismo como Crítica”, inserida em “O Estudante e a Política” (http://www.netsaber.com.br/), em que retrata a participação estudantil na política alemã. Em 1968 mudou-se para Nova York, leccionando na New Yorker School for Social Research, dirigiu igualmente o Instituto Max Planck em Starnberg em 1972. Em 1983 “transferiu-se para a Universidade Johan Wolfgang Goethe, de Frankfurt, onde permaneceu até aposentar-se em 1994”(http://www.wikipédia.org/). Actualmente continua a publicar novos livros e a participar em jornais como cronista político.
Breve contextualização histórica
Jürgen Habermas nasceu no mesmo ano que a Universidade de Frankfurt foi fundada, em 1929. Nesse mesmo ano, a Crise de 29 (Crash da Bolsa de Nova Iorque) estava a modificar economicamente todo o mundo. Em 1939, a invasão da Polónia, pelos alemães, desencadeia a II Guerra Mundial, onde com a Itália e o Japão, a Alemanha formam uma aliança militar, conhecida como Eixo, que obtém vitórias expressivas entre 1940 e 1942. Graças à sua dominação bélica, os nazis criam campos de concentração na Europa Oriental e eliminam milhões de judeus, oposicionistas, ciganos e homossexuais...Esta guerra devastadora, dura 6 anos, acabando finalmente em 1945, com a vitória dos Aliados. Desta forma, tropas aliadas invadem a Alemanha em 1945.
Habermas, como alemão, sofreu as consequências desta mesma guerra, assim como as imposições feitas pelos países vencedores, que entre outras, incluíram a divisão da Alemanha: os países aliados ocidentais, ocuparam o Oeste e a URSS, o Leste. Deste modo, o país perde territórios para a Polónia e a URSS. Este autor ainda vivenciou outros marcos históricos, como a Guerra-fria (conflito entre o Capitalismo Americano versus Socialismo Soviético), onde a Alemanha se torna o centro do conflito entre EUA e URSS. Assistindo, em 1989, à reunificação da Alemanha, com a queda do Muro de Berlim e posteriormente da União Soviética. No entanto, esta Alemanha reunificada paga um alto preço, visto que a desmontagem do parque produtivo, da parte Oriental, provoca desemprego maciço. Altas taxas de juro são fixadas pelo Bundesbank (Banco Central), causando recessão. Acarretando um clima social tenso, acrescidos do facto de imigrantes sofrerem atentados de grupos neonazis.
Fontes:
http://www.facom.ufba.br/
http://www.fernandopedrão.com.br/
http://www.intervox.nce.ufrj.br/
http://www.netsaber.com.br/
http://www.ppgtr.cefetpr.br/
http://www.wikipedia.pt/
Helena Barros (CAS-1) (leninha_87@hotmail.com), Diana Silva, Barbara Caturna, Joana Ramos, Miguel Nunes e Sara Correia
http://www.facom.ufba.br/
http://www.fernandopedrão.com.br/
http://www.intervox.nce.ufrj.br/
http://www.netsaber.com.br/
http://www.ppgtr.cefetpr.br/
http://www.wikipedia.pt/
Helena Barros (CAS-1) (leninha_87@hotmail.com), Diana Silva, Barbara Caturna, Joana Ramos, Miguel Nunes e Sara Correia