O nosso grupo incidiu a sua análise nos capítulos 1 (Enquadramento global) 4 (Educação, inovação e Investigação) e 6 (Ambiente) sobre a “Estratégia de Lisboa: Portugal no Contexto da União Europeia” do documento do Instituto Nacional de Estatística (INE).
No primeiro capítulo, a análise restringia-se ao PIB per capita em paridades de poder de compra (PPC); ao investimento privado do sector privado; à aprendizagem ao longo da vida; ao Saldo das contas das administrações públicas; à taxa de persistência da pobreza e às emissões de gases de efeito de estufa.
Sendo assim, concluiu-se que Portugal apresenta-se como um dos países com menor PIB per capita da UE. Os EUA e o Japão apresentam valores mais elevados que a União Europeia. Mas, por outro lado, Portugal ocupa o 1º lugar no investimento privado em 1991,1998, 2001. Contudo, em 1993 e 2003, a economia nacional apresentava fases negativas (ciclos económicos recessivos). Mas, os novos estados-membros têm um investimento privado superior a Portugal.
Portugal apresenta também as acções de formação mais baixas da União Europeia e em comparação com os novos estados-membros apresenta também uma debilidade na qualificação dos recursos humanos, ocupando também os últimos lugares no que diz respeito aos níveis de despesa em investigação e desenvolvimento. O PIB na União Europeia (15) é inferior ao do Japão e dos EUA, o Japão investe mais.
Portugal apresenta um défice nas suas contas públicas superior a 3%. O Japão, por sua vez, apresenta um défice superior a 6%, enquanto que, os EUA obtém saldos positivos entre 1998 e 2002, mas acentua-se os desequilíbrios das contas.
Portugal apresenta uma taxa de persistência da pobreza elevada, assim como, crescimentos significativos nas emissões de gases com efeito de estufa. Sendo o país com maior crescimento desde 1990. A União Europeia apresenta níveis inferiores ao de 1990.
No que concerne ao capítulo quatro “Educação, Inovação e Investigação”, a nossa análise incidiu sobre a despesa pública em educação, o abandono escolar precoce, os diplomados pelo ensino superior em áreas científicas e tecnológicas, o nível de acesso à Internet e as despesas em tecnologias de informação e comunicação. Neste sentido, concluiu-se que, Portugal tem uma taxa de despesa pública em educação superior à União Europeia (15) no ano de 2000. EUA têm níveis inferiores aos da União Europeia.
Portugal apresenta, também, valores elevados quanto ao abandono escolar precoce na União Europeia.
Portugal apresentou uma quota de diplomados em áreas científicas e tecnológicas no ano de 2001 de 6,4%, abaixo da generalidade dos países da União Europeia com taxas superior a 10%. Sendo as taxas mais inferiores a dos Países Baixos e Itália. Portugal tem um peso mais relevante a nível masculino do que feminino.
Na União Europeia, o acesso à Internet pelas empresas é superior a 65%. Portugal apresenta em 2002 valores superiores à média (68,7%) Há um crescimento do acesso à Internet pelas famílias.
A despesa global em tecnologias de informação na União Europeia é inferior ao dos EUA. Portugal encontra-se abaixo da média da União Europeia. Mas a nível de gastos em tecnologias da comunicação, a União europeia está acima dos EUA. Portugal é país que se direcciona para este tipo de despesas.
Texto elaborado por:
Ana Patrícia Vieira Monteiro
Carina Sofia Silva Maneca
Eliana Sofia Costa Alves
